Trump depõe sob forte esquema de segurança em Miami
As autoridades locais monitoram mobilizações e ameaças
Pleno.News - 13/06/2023 11h30

No fim de semana, Kari Lake, republicana que concorreu ao governo do Arizona, disse que os promotores teriam de passar por cima dela e de “75 milhões de americanos” se quiserem atingir o ex-presidente.
– A maioria de nós é membro da NRA (Associação Nacional do Rifle) – disse.

MANIFESTAÇÕES
Autoridades da Flórida monitoram as manifestações em Miami, uma delas organizada por uma célula local dos Proud Boys, grupo ligado à invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. O ex-líder do grupo, Henry Tarrio, vive em Miami.
– Mesmo que o julgamento de Trump seja interrompido, ele ainda enfrentará acusações criminais. Não cooperar com o processo resultará na prisão de Trump, algo que ele quer evitar – disse Scott Anderson, analista do centro de estudos Brookings Institution, ao Estadão.
Trump enfrenta 37 acusações, das quais 31 são relacionadas a documentos secretos da Casa Branca guardados por ele em sua mansão na Flórida. Ele é o primeiro ex-presidente acusado pelo Departamento de Justiça e utiliza esse fato como prova de perseguição política. O processo representa a ameaça legal mais grave até agora contra ele.
ACUSAÇÕES
Trump chamou de “demente” o promotor especial, Jack Smith, que formalizou a acusação. O ex-presidente disse que a equipe dele era formada por “bandidos”. A retórica é seguida por aliados e apoiadores. Dois aliados, o senador Lindsey Graham e o deputado Jim Jordan, classificaram o processo como politicamente motivado.
De acordo com a acusação, Trump reteve intencionalmente centenas de documentos secretos. O material continha informações sobre programas nucleares, capacidades de defesa e armas dos EUA e planos de ataque do Pentágono. A acusação afirma que eles ficaram armazenados sem qualquer cuidado em diversos cômodos do resort, incluindo o banheiro e um salão de festa, e teriam sido apresentados a convidados em pelo menos duas ocasiões.
Para os promotores, as informações dos documentos colocam em risco membros das Forças Armadas e fontes do Pentágono, além de expor métodos de espionagem.
*AE
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