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Trump ameaça invadir a Nigéria contra o terrorismo islâmico

Presidente dos Estados Unidos fez publicação em sua rede social

Leiliane Lopes - 01/11/2025 21h22 | atualizado em 06/11/2025 16h17

Donald Trump Foto: EFE/ Vincent Thian / Pool

Neste sábado (1º), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou invadir a Nigéria caso o governo local não tome medidas contra o assassinato de cristãos no país africano. A declaração foi feita em uma postagem na plataforma Truth Social.

Trump afirmou que, se a Nigéria “continuar permitindo o assassinato de cristãos”, os EUA suspenderão toda a ajuda ao país e poderão “invadir com armas em punho” para eliminar os “terroristas islâmicos”. Segundo ele, o Departamento de Guerra norte-americano foi instruído a se preparar para uma possível ação.

– Se o governo nigeriano continuar permitindo o assassinato de cristãos, os EUA suspenderão imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão muito bem invadir esse país agora desonrado, “com armas em punho”, para eliminar completamente os terroristas islâmicos que estão cometendo essas atrocidades horríveis. Estou instruindo nosso Departamento de Guerra a se preparar para uma possível ação. Se atacarmos, será rápido, brutal e certeiro, assim como os terroristas atacam nossos queridos cristãos! AVISO: O GOVERNO NIGERIANO DEVE AGIR RAPIDAMENTE! – escreveu o presidente.

A ameaça foi uma reação às supostas mortes em massa de cristãos na Nigéria. Trump declarou ainda que o país será classificado como “nação de preocupação especial” por graves violações à liberdade religiosa.

Em resposta, o governo nigeriano rejeitou as acusações. Em nota divulgada à imprensa local, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que as declarações de Trump “não refletem a realidade”.

– Os nigerianos de todas as religiões têm vivido, trabalhado e praticado sua fé juntos pacificamente há muito tempo – diz o comunicado.

O governo acrescentou que compreende a preocupação internacional com os direitos humanos, mas classificou as declarações do líder americano como “imprecisas e infundadas”.

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