Leiliane Lopes - 20/03/2023 17h00 | atualizado em 20/03/2023 18h27

Um professor de Teologia foi demitido de uma faculdade ligada à Igreja Metodista do Reino Unido após fazer uma publicação no Twitter contra a homossexualidade. A direção do Cliff College em Derbyshire, Inglaterra, chegou a ameaçar denunciá-lo por terrorismo.

A mensagem publicada por Edwards, em 19 de fevereiro, foi a seguinte:

– A homossexualidade está invadindo a Igreja. Os evangélicos não veem mais a gravidade disso, porque estão ocupados se desculpando por sua homofobia aparentemente bárbara, seja verdade ou não. Este é um “problema do Evangelho”, a propósito. Se o pecado não é mais pecado, não precisamos mais de um Salvador.

Não demorou para que o professor recebesse ameaças e pessoas dizendo que ele foi homofóbico. Ao responder aos ataques, Edwards disse que a visão conservadora não deveria ser controversa, mas sim a aceitação de que a homossexualidade não é pecaminosa.

O caso foi parar na direção e a faculdade achou por bem suspendê-lo até que em 8 de março uma audiência disciplinar cogitou denunciá-lo por terrorismo.

– O tweet não era difamatório; não era um ataque a nenhum colega ou indivíduo; não era abusivo; e não era uma visão religiosa extremista. Foi dirigido aos evangélicos como um ponto de doutrina e tem sido mal interpretado por muitos que desejam causar problemas pessoais e institucionais para aqueles que expressam essa opinião – disse Edwards em entrevista à Fox News.

Homosexuality is invading the Church.

Evangelicals no longer see the severity of this b/c they're busy apologising for their apparently barbaric homophobia, whether or not it's true.

This *is* a "Gospel issue", by the way. If sin is no longer sin, we no longer need a Saviour.

— Aaron Edwards (@aaron_p_edwards) February 19, 2023

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