Suspeita de enviar carta com veneno a Donald Trump é presa
Mulher tentava entrar nos Estados Unidos
Gabriela Doria - 21/09/2020 07h37 | atualizado em 21/09/2020 07h40
Uma mulher que é considerada suspeita de enviar uma carta envenenada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi presa quando tentava entrar no país, neste domingo (20). A correspondência tinha uma pequena quantidade de ricina.
Ela estava cruzando a ponte Peace, que liga o Canada ao estado Nova Iorque, quando foi detida. A informação é do oficial do serviço de proteção de alfândega e fronteiras, Aaron Bowker.
De acordo com a imprensa americana, ela portava uma arma no momento da detenção.
CARTA ENVENENADA
O Serviço Postal da Casa Branca interceptou, na semana passada, uma carta com uma substância tóxica endereçada a Donald Trump. A correspondência foi enviada de um endereço no Canadá e retida no centro de distribuição de correspondências que fica no Capitólio, em Washington, sede do governo dos EUA.
O incidente só foi revelado neste sábado (19).
Segundo o FBI, havia presença de ricina no envelope. A substância é considerada letal e pode ser obtida através da extração da mamona, planta muito comum no Sul da Ásia. Uma pequena quantidade é o suficiente para matar uma pessoa.
A identificação do veneno só foi possível porque o governo dos EUA faz uma análise para produtos tóxicos em todas as cartas enviadas à Casa Branca.
Em 2013, o Serviço Secreto também interceptou uma carta com ricina enviada ao então presidente Barack Obama.
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