Pleno.News - 13/01/2022 21h05 | atualizado em 14/01/2022 10h48

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu bloquear, nesta quinta-feira (13), uma decisão do presidente do país, Joe Biden, de impor a vacinação contra a Covid-19 em empresas com mais de 100 funcionários. Apesar disso, a instância máxima do país validou a obrigação de vacinação para funcionários públicos de instituições sanitárias que dependam de fundos federais.

A Corte tomou a decisão depois de ouvir argumentos, na sexta-feira passada (7), sobre regras emitidas em novembro por duas agências federais destinadas a aumentar as taxas de vacinação nos EUA. Também em novembro, a Casa Branca havia anunciado que passaria a exigir das empresas com mais 100 funcionários que garantissem a imunização de seus empregados.

A medida apontava que os funcionários que não estivessem imunizados teriam de ser testados pelo menos uma vez por semana e também usar máscara no local de trabalho. Para os juízes Samuel Alito, Clarence Thomas e Amy Coney Barrett, porém, a regra do governo Biden, emitida sob os poderes de emergência de uma agência, era muito ampla.

Em resposta, o governo Biden divulgou uma carta na qual afirmou que, se a sua gestão não tivesse estabelecido requisitos de vacinação, o país estaria agora enfrentando um número ainda maior de internações e mortes por Covid-19, e disse estar “desapontado” com a posição da Suprema Corte.

– Estou desapontado que a Suprema Corte tenha optado por bloquear os requisitos de bom senso para salvar vidas de funcionários de grandes empresas, que foram fundamentados diretamente na ciência e na lei – completou.

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