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Jornal satírico francês sofreu ataque em 2015

Jade Nunes - 21/12/2018 11h55 | atualizado em 26/12/2018 09h59

Sede do Charlie Hebdo sofreu atentado em 2015 Foto: EFE/Ian Langsdon

A França anunciou a detenção de Peter Cherif no Djibouti, país da África Oriental. Ele é suspeito de ser um dos líderes do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo, em 2015, e próximo aos irmãos Kouachi, que mataram 12 pessoas antes de serem mortos pela polícia.

Conhecido também pelo pseudônimo de Abou Hamza, Cherif está sob detenção esperando ser extraditado à França, revelaram nesta sexta-feira (21) veículos de imprensa franceses.

Segundo a rádio France Info, Cherif era um dos terroristas mais procurados do mundo, incluído na lista negra do Departamento de Estado desde setembro de 2015.

No entanto, seu nome não figura no documento da promotoria francesa divulgado após o final das investigações, no qual pede que 14 pessoas sejam julgadas por relação com os terroristas da Charlie Hebdo e dos atentados cometidos por Amedy Coulibaly em um supermercado judeu da capital no dia seguinte.

Os investigadores não conseguiram, por enquanto, demonstrar o vínculo direto de Cherif com aquela ação, a primeira de uma longa série de atentados que deixaram 251 mortos na França.

Veterano do jihadismo, o suspeito, de 36 anos, conhecia os irmãos Kouachi desde o final da década de 90.

Os investigadores consideram que a partir de 2003 Cherif se radicalizou.

Meses mais tarde, viajou ao Iraque através da Síria. Foi um dos primeiros franceses a viajar para o terreno de atuação do Estado Islâmico (EI).

Preso pela coalizão que combatia o EI e condenado no Iraque a 15 anos de prisão, escapou em março de 2007 e foi detido de novo pelas forças francesas na Síria no ano seguinte.

Extraditado à França, a justiça não impôs medidas cautelares e, por isso ele fugiu antes que houvesse sentença ditada contra ele.

Os serviços secretos franceses acreditam que Cherif se dirigiu ao Iêmen e os investigadores consideram que os irmãos Kouachi mantiveram conversas telefônicas com ele.

*Com informações da Agência EFE

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