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Superbactérias matam mais que HIV ou malária, aponta estudo

Infecções resistentes causaram a morte de 1,27 milhão de pessoas em 2019

Gabriela Doria - 25/01/2022 15h45 | atualizado em 25/01/2022 16h08

Bactérias resistentes já preocupam especialistas Foto: Pixabay

Um estudo publicado na revista científica The Lancet indicou que mais de 1,2 milhão de pessoas morreram, em 2019, por causa de infecções por superbactérias. O número é maior do que as mortes registradas no mesmo ano em função do vírus HIV ou da malária.

– Esses novos dados revelam a verdadeira escala da resistência antimicrobiana (RAM) em todo o mundo e são um sinal claro de que devemos agir agora para combater a ameaça – afirma o pesquisador Chris Murray, da Universidade de Washington, coautor do estudo.

A pesquisa levou em consideração dados de 204 países e territórios. As informações apontam que as infecções bacterianas resistentes a antibióticos provocaram diretamente a morte de 1,27 milhão de pessoas em todo o mundo, e estão relacionadas a outros 4,95 milhões de óbitos.

– As estimativas anteriores previam 10 milhões de mortes anuais por RAM até 2050, mas agora sabemos, com certeza, que já estamos muito mais próximos desse número do que pensávamos – afirma Murray.

Uma das causas para o problema é o uso indiscriminado de antibióticos nos últimos anos, que levou ao aumento da resistência das bactérias, tornando os medicamentos menos eficazes contra infecções mais graves.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta apontando que nenhum dos 43 antibióticos em desenvolvimento ou já aprovados para uso se mostraram suficientes para acabar com a resistência antimicrobiana.

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