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Frio mata pelo menos 15 crianças em um mês na Síria

Informações são do Fundo das Nações Unidas para a Infância

Jade Nunes - 15/01/2019 13h34

Pelo menos 15 crianças morreram por causa do frio Foto: EFE/Mohammed Badra

Pelo menos 15 crianças, a maioria menores de 1 ano, morreram na Síria em um mês pelas baixas temperaturas e a falta de assistência médica, denunciou nesta terça-feira (15) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Dos 15 menores mortos, oito faleceram no campo de deslocados de Rukban, situado na zona fronteiriça entre a Síria e a Jordânia, afirmou a organização da ONU em comunicado.

Enquanto isso, as outras sete perderam a vida ao fugir da cidade de Hayin, local no qual as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por curdos, realizam uma ofensiva militar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O Unicef ressaltou que a maioria das crianças mortas tinha menos de quatro meses “e a mais jovem apenas uma hora” de vida.

O diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e o Norte da África, Geert Cappelaere, garantiu na nota que no acampamento de Rubkan, onde calcula-se que vivam cerca de 45 mil pessoas, 80% dos civis são “mulheres e crianças”.

– O frio extremo e a falta de atendimento médico para as mães antes e durante o parto, e para os recém-nascidos, exacerbaram as condições já por si só terríveis para as crianças e para suas famílias – disse Cappelaere.

Além disso, mencionou a situação no leste da Síria, concretamente na cidade de Hayin, na província de Deir ez Zor, onde “a violência forçou o deslocamento de cerca de 10 mil pessoas desde o mês de dezembro”, disse o diretor.

Segundo Cappelaere, as famílias enfrentam a dificuldades “para sair da zona de conflito” e esperam “no frio durante dias sem refúgio ou provisões básicas”.

O Unicef fez uma chamada para que “todas as partes envolvidas no conflito “facilitem o acesso à assistência “médica” a fim de salvar as vidas dos habitantes de Hayin e do acampamento de deslocados de Rubkan, “assim como de outras partes na Síria”.

*Com informações da Agência EFE

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