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Estados Unidos consideram novas sanções contra a Rússia

Ato é uma represália ao país de Putin por apoiar o presidente da Síria, Bashar al-Assad

Jade Nunes - 16/04/2018 14h48

O presidente dos EUA, Donald Trump Foto: EFE/Jim Lo Scalzo

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (16) que decidirá no “futuro próximo” sobre a possibilidade de impor novas sanções à Rússia em represália ao apoio ao presidente da Síria, Bashar al-Assad.

– Estamos considerando sanções adicionais à Rússia e tomaremos a decisão em um futuro próximo – disse em breve comunicado a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

A linha temporal estabelecida hoje pela Casa Branca representa uma ligeira mudança às afirmações feitas neste domingo (15) pela embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, que disse que o secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, poderia anunciá-las hoje.

Haley disse que as sanções seriam aplicadas contra empresas russas que ajudaram o governo sírio a desenvolver armas químicas.

– O secretário Mcnuchin deve anunciá-las (as sanções) na segunda-feira, se já não fez isso. Serão dirigidas contra aquelas companhias que têm se ocupado da equipe relacionada a Assad e com as armas químicas utilizadas – disse Haley em entrevista à CBS.

Caso confirmada, essa será a terceira rodada de sanções impostas pelos EUA à Rússia nas últimas quatro semanas.

EUA, França e Reino Unido realizaram no último sábado (14) um ataque com mísseis contra instalações do governo da Síria. Os alvos, segundo a Casa Branca, foram escolhidos porque eram locais onde armas químicas eram produzidas ou armazenadas.

A ação foi uma represália ao suposto ataque químico do último dia 7 de abril na cidade de Duma, nos arredores de Damasco, durante uma ofensiva contra o Exército do Islã, uma facção rebelde que controlava a cidade. Dezenas de pessoas morreram.

Tanto a Síria como a Rússia negam o uso de armas químicas em Duma.

*Com informações da Agência EFE

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