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Bombardeio turco mata milicianos pró Assad na Síria

Conflito na região já matou pelo menos 58 milicianos partidários de Bashar al-Assad

Jade Nunes - 03/03/2018 16h31 | atualizado em 16/03/2018 12h23

A cidade de Afrin Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Pelo menos 36 milicianos pró-governamentais sírios morreram neste sábado (3) por um bombardeio de aviões turcos no enclave curdo-sírio de Afrin, no noroeste do país árabe, informou a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O bombardeio, o mais grave realizado pela Turquia contra as forças leais ao governo sírio, aconteceu contra um acampamento das forças de defesa popular, milícias leais ao Governo de Damasco, na localidade de Kafr Yana, no nordeste de Afrin, de acordo com o diretor da ONG, Rami Abderrahman.

O número de mortos pode aumentar porque, segundo a fonte, “há muitos corpos sob os escombros”.

Na noite de quinta-feira (1), outro bombardeio turco causou a morte de pelo menos 14 combatentes das forças sírias na zona de Yama, no norte de Afrin, ainda segundo Abderrahman.

Desde 20 de janeiro, a Turquia e facções rebeldes sírias pró Ancara desenvolvem uma ofensiva em Afrin, controlada pelas Unidades de Proteção Popular (YPG, por sua siglas em curdo), consideradas terroristas pelo governo turco por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

As forças turcas e os grupos armados sírios aliados de Ancara invadiram hoje Rayu, considerada estratégica porque é a passagem que comunica o norte de Afrin com o oeste da província de Alepo.

As forças de defesa popular entraram há 11 dias em Afrin, em aplicação de um acordo entre as autoridades sírias e as YPG para proteger a região do ataque turco.

Segundo o Observatório, pelo menos 58 milicianos partidários de Assad morreram nos combates e bombardeios turcos, incluindo os de hoje.

Desde o início da operação militar, a Turquia e seus aliados tomaram 82 populações de Afrin, que supõem 23% das zonas rurais desta região, de acordo com informações da ONG.

*Com informações da Agência EFE

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