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Aviões bombardeiam área desmilitarizada da Síria

Ação aconteceu após ataque químico

Ana Luiza Menezes - 25/11/2018 17h17

Síria está em guerra desde 2011 Foto: EFE/Youssef Badawi

Neste domingo (25), aviões de guerra bombardearam vários pontos dos arredores de Aleppo, na área desmilitarizada negociada entre Rússia e Turquia no noroeste da Síria. A ação aconteceu um dia depois do suposto ataque químico em zonas residenciais da cidade.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que se trata do primeiro bombardeio na área desmilitarizada desde que Turquia e Rússia alcançaram um acordo para o seu estabelecimento, no último dia 17 de setembro. Os aviões atingiram o bairro da Al Rashidin, no subúrbio de Aleppo, e a cidade de Khan Tuman, ao sudoeste.

O OSDH afirmou em comunicado que ainda não se sabe se o bombardeio deixou vítimas. A ONG também não informou se os aviões pertencem ao Exército da Síria ou da Rússia, que é o principal aliado do governo de Damasco.

O governo sírio denunciou que grupos terroristas lançaram um ataque químico contra áreas residenciais de Aleppo.

Pelo menos 107 civis foram hospitalizados na noite de sábado com sintomas de intoxicação, segundo fontes médicas citadas pela televisão pública e pela agência oficial Sana.

Segundo os cálculos do OSDH, 94 pessoas precisaram de atendimento médico e 31 delas permanecem internadas devido aos efeitos do gás.

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou hoje o ataque químico contra áreas residenciais de Aleppo e adiantou que pedirá explicações à Turquia, país fiador do cessar-fogo na zona de distensão de Idlib.

Segundo o Exército russo, o ataque foi lançado na tarde do sábado com morteiros de 120 milímetros de calibre desde os arredores da cidade de Al Buraikat, uma região controlada pela Organização de Libertação do Levante, ex-filial síria da Al Qaeda, anteriormente chamada de Frente al Nusra.

A cidade de Aleppo está a poucos quilômetros da área desmilitarizada estipulada entre Rússia e Turquia, que separa as tropas governamentais e rebeldes na província de Idlib e seus arredores.

*Com informações da Agência EFE

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