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Ano de 2017 foi o mais mortal para crianças na Síria

Relatório divulgado pela Unicef aponta que 910 crianças morreram no período

Jade Nunes - 14/03/2018 10h57 | atualizado em 16/03/2018 12h17

Vítimas da guerra da Síria Foto: World Press Photo/Abd Doumany

O relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que 2017 foi o ano em que mais crianças morreram na Síria. No total, foram 50% a mais do que em 2016.

De acordo com o documento, foram 910 mortes entre janeiro e dezembro do ano passado, contra 652 registradas em 2016.

Além disso, mil crianças já morreram ou ficaram feridas no conflito desde o começo de 2018. Representantes do Unicef também assinalaram, durante entrevista coletiva, que 360 crianças ficaram feridas em 2017 e muitas delas sofreram lesões permanentes, como a amputação de extremidades por explosões de bombas.

O órgão ainda ressaltou que só conseguiu verificar alguns casos e os números reais provavelmente são maiores. O uso de bombas contra áreas muito povoadas faz com que as crianças sejam 25% do total de mortos na Síria. Ao todo, 3 milhões de menores de idade estão ameaçados por minas e outros artefatos explosivos.

– Em conflito, as crianças com deficiência estão entre as mais vulneráveis. Elas muitas vezes exigem tratamento e serviços especializados. Como crianças, suas necessidades diferem das dos adultos. Sem acesso a serviços, escolas e produtos de assistência como cadeiras de rodas, muitas crianças com deficiência enfrentam um risco muito real de exclusão, negligência e estigmatização à medida que o conflito continua – disse em comunicado Diretor Regional da Unicef para o Oriente Médio e África do Norte, Geert Cappelaere.

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