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Síria adverte que bombardeio dos EUA terá “consequências”

Aviação norte-americana bombardeou posições e um carregamento de armas de grupos iraquianos respaldados pelo Irã

Pleno.News - 26/02/2021 16h07 | atualizado em 26/02/2021 16h28

Joe Biden, presidente dos EUA
Joe Biden, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

O governo da Síria afirmou que o atentado perpetrado nesta sexta-feira (26) pelos Estados Unidos, no leste do país árabe, supostamente contra milícias pró-iranianas aliadas a Damasco, trará “consequências” que aumentarão a tensão na região.

– A Síria condena, nos termos mais veementes, a agressão dos Estados Unidos contra sua soberania, que vai contra as leis internacionais e a Carta da ONU, […] e alerta que essa agressão terá consequências – afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota divulgada pela agência oficial síria Sana.

Ele também pediu aos EUA que mudem sua “estratégia agressiva” contra o país árabe, bem como que deixassem de violar sua soberania e de “apoiar” grupos “terroristas armados” que atacam a Síria, o seu povo e a sua infraestrutura, segundo a nota.

O departamento governamental sírio informou que o bombardeio ocorreu durante uma visita a Damasco do enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, que o interpretou como um reflexo da “indiferença” de Washington em relação ao papel internacional na resolução do conflito.

– Esta gritante agressão, em um novo episódio na série de ataques constantes do exército israelense, a chamada Coalizão Internacional (liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico), [é contra] a ocupação turca e os atos cometidos por organizações terroristas – declarou o governo da Síria, listando seus inimigos.

A aviação dos EUA bombardeou posições e um carregamento de armas de grupos iraquianos respaldados pelo Irã, como Mobilização Popular e Kata’ib Hezbollah, no primeiro ataque desde a chegada ao poder do presidente americano, Joe Biden.

O Pentágono explicou que esta ação, que teria terminado com 22 mortos, é uma resposta aos recentes ataques contra as tropas americanas e a coalizão internacional que luta contra o EI no Iraque, bem como às “ameaças contínuas” contra esse pessoal.

*EFE

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