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Saiba quem é o designer que comprou placentas e mão

Artista indonésio Arnold Putra vende acessórios e peças de roupas produzidos com materiais de origem humana

Pleno.News - 24/02/2022 13h40 | atualizado em 24/02/2022 14h47

Arnold Putra Foto: Arquivo pessoal

Na última terça-feira (22), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Plastina, que investiga um suposto crime de tráfico internacional de órgãos humanos na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Segundo a corporação, o professor de Anatomia Helder Bindá Pimenta teria enviado uma mão e três placentas humanas plastinadas para Singapura, no sudeste da Ásia.

Segundo o portal G1, a PF confirmou que o artista indonésio Arnold Putra era o destinatário final da encomenda. Ele comprou uma mão e três placentas humanas.

Putra já esteve na Amazônia em 2016, segundo fotos publicadas suas redes sociais. Ele vende acessórios e peças de roupas produzidos com materiais de origem humana.

Arnold exibe nas redes um fascínio por peças orgânicas. De acordo com o jornal O Globo, o artista foi o autor de uma bolsa cuja alça era a coluna vertebral de uma criança vítima de osteosporose. A coluna da criança teria sido comprada de um excedente médico no Canadá. O artista sempre disse que comprava os materiais de forma legal.

– Além da bolsa de vértebras, houve a jaqueta com costelas humanas, que também deu polêmica. Claro que suas peças são quase sempre únicas. O exotismo do designer também fica evidente em suas próprias roupas e em inúmeras fotos que publicou. Numa delas, ele mesmo exibe seu gosto diferenciado não só pela moda, mas também pela gastronomia, em situações como uma em que escolhe um cachorro ou morcego para degustar como iguaria – reportou o jornal O Globo.

No Instagram, Putra aparece em fotos com povos nativos de vários países. Em um dos registros, o designer pode ser visto entre cadáveres, em um ritual na Indonésia. Em outro, ele está com animais mortos.

Em um registro de 2016, o artista disse que estava no Vale do Javari, uma região do extremo oeste do Amazonas. Porém, segundo o G1, a comunidade indígena não está no Vale do Javari, e sim perto da fronteira entre a Colômbia e o Peru, perto de Tabatinga (AM). Na legenda da foto, o artista escreveu que o relógio dado de presente por ele ao chefe da tribo indígena era uma imitação.

– Presenteando o chefe da tribo indígena yagua da floresta amazônica, colocando US $ 3,5 milhões em seu pulso, exceto que é uma daquelas imitações […] – escreveu.

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