Paulo Moura - 31/10/2019 11h32 | atualizado em 31/10/2019 11h35

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em suas redes sociais na quarta-feira (30), uma foto de um cão que ajudou o exército norte-americano a encontrar o terrorista e líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi. O animal, chamado Conan, é um pastor belga Malinois e militar ligado à Força Delta do Exército dos EUA (Delta Force).

Conan, que participou da operação que terminou com a morte do terrorista, foi ferido durante a ação, quando al-Baghdadi detonou um colete suicida que além de se matar, acabou levando a vida dos seus três filhos. O animal, porém, ficou apenas levemente machucado e já está se recuperando.

O Pentágono afirmou que Conan foi essencial para o sucesso da missão. A Agência Central de Inteligência só conseguiu encontrar o líder do Estado Islâmico graças ao desempenho do animal. A emissora Fox News informou que forças curdas revelaram que o pastor belga foi fundamental para rastrear al-Baghadadi, já que ele se movia com frequência e poderia deixar o esconderijo onde ele estava em Idlib, na Síria, a qualquer instante.

A Fox disse ainda que antes que al-Baghdadi conseguisse mudar de localização novamente, um agente secreto curdo conseguiu alcançá-lo e roubar um item do vestuário do terrorista, objeto que, após testes de DNA comprovarem que era do membro do EI, foi utilizado pelo animal para descobrir o paradeiro do terrorista.

Trump informou que Conan deixará o Oriente Médio para fazer uma visita à Casa Branca na próxima semana.

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