Saiba como ver a última chuva de meteoros de 2018
Geminídeas poderão ser observadas tanto no hemisfério Norte quanto no Sul
Ana Luiza Menezes - 11/12/2018 18h16 | atualizado em 12/12/2018 09h08
Na próxima sexta-feira (14), será possível ver a última chuva de meteoros do ano. O fenômeno, conhecido como geminídeas, é considerado uma das principais chuvas de estrelas do calendário anual.
A boa notícia é que o espetáculo poderá ser observado a olho nu tanto no Norte como no Sul do planeta Terra. Lugares mais afastados das cidades são considerados como os melhores para uma melhor visibilidade.
Segundo recomendações da Nasa, o correto é afirmar a lua se pôr. Em seguida, basta escolher um lugar confortável para se deitar e olhar para o céu com atenção e paciência.
– Encontre o lugar mais escuro possível e aguarde cerca de 30 minutos até que seus olhos se adaptem à escuridão. Evite olhar para o celular, já que isso vai prejudicar sua visão noturna – recomenda.
Ainda segundo a agência espacial americana, o melhor ponto para ver a chuva é o hemisfério Norte, embora em outras partes também seja possível. O pico do fenômeno ocorrerá as 10h30 da manhã (horário de Brasília) e deve durar 24 horas.
Zonas rurais e céu limpo indicam as melhores condições, de acordo com a agência espacial americana, para contemplar as chuvas. Estar em centros urbanos, onde há áreas muito iluminadas, dificulta bastante, não sendo possível ver praticamente nada.
A Nasa revelou ainda um bônus para os observadores deste ano: Ver também o cometa 46P/ Wirtanen, que se aproxima da Terra como uma pequena luz verde “fantasmagórica”.
ORIGEM
As geminídeas começaram a aparecer no meio do século 19. Porém, segundo a Nasa, as primeiras chuvas não eram tão significativas e apenas 10 ou 20 meteoros eram vistos por hora. Com o tempo, o fenômeno ficou mais intenso.
– Desde então, as geminídeas aumentaram e se tornaram uma das chuvas (de meteoros) mais importantes do ano. Durante seu pico, podem ser observados 120 meteoros por hora em condições perfeitas (para visibilidade) – informou a agência espacial.
Para a Nasa, esta é uma das mais impressionantes chuvas de meteoros visíveis. Com ocorrência sempre em dezembro, ela teve início no último dia 4 e vai até 17 de dezembro, porém com pico no dia 14.
Embora seja popularmente chamado de chuva de estrelas, trata-se de meteoros que entram em combustão uma vez que entram em contato com a atmosfera terrestre. Para a Nasa, as geminídeas podem ter origem nos destroços de um episódio de colisão que aconteceu há muito tempo, envolvendo um asteroide.