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Rússia admitiu uso de bombas termobáricas, diz Reino Unido

Artefato em questão é composto por foguetes de grande poder de devastação

Paulo Moura - 11/03/2022 07h45 | atualizado em 11/03/2022 09h51

Bomba termobárica tem um forte poder de destruição Foto: Reprodução/TV Zvezda

O Ministério da Defesa da Rússia teria admitido o uso das chamadas bombas termobáricas contra a Ucrânia, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, na quarta-feira (9), pelo Twitter. O artefato em questão é composto por foguetes de grande poder de devastação, causando grandes incêndios, explosões e podendo até vaporizar seres humanos.

Em sua conta oficial no Twitter, a pasta de defesa britânica afirmou que os russos teriam confirmado o uso do sistema de armas TOS-1A. O governo do Reino Unido, porém, não especificou quando e onde elas teriam sido usadas. Nem como teria sido feita a confirmação do uso pela Rússia. O governo russo, por sua vez, não se manifestou.

Na prática, as bombas termobáricas “sugam” oxigênio do ar circundante para gerar uma explosão de alta temperatura. A polêmica em torno da utilização do armamento é que esse tipo de bomba é proibido por acordos internacionais. Além de ser amplamente condenado por organizações de direitos humanos.

Os artefatos termobáricos dispersam combustível em uma nuvem que pode entrar em edifícios ou objetos ao redor. Na sequência, a bomba acende a nuvem que causa uma enorme bola de fogo e suga o oxigênio das áreas próximas, causando uma onda de pressão e calor. Essas bombas têm capacidade destrutiva semelhantes a de uma explosão causada por armas nucleares.

Esse tipo de armamento, desenvolvido na década de 60, foi utilizado durante a Guerra do Vietnã. Desde a última semana, a Rússia tem sido acusada de usar esse tipo de artefato. A explosão de uma refinaria de petróleo em Okhtyrka, na região de Sumy, na segunda-feira (7), teria sido causada por uma arma do tipo.

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