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Rocha atinge Júpiter com força de 2 milhões de toneladas de TNT

Fenômeno provocou maior clarão visto no planeta desde 1994

Thamirys Andrade - 22/06/2022 13h44 | atualizado em 22/06/2022 19h23

Júpiter Foto: Pixabay

Uma rocha espacial de 4,1 milhões de quilos atingiu a superfície de Júpiter, gerando uma explosão equivalente a 2 milhões de toneladas de TNT. O impacto produziu o maior clarão do planeta gasoso já capturado pela Terra desde 1994. O fenômeno ocorreu em outubro do ano passado. No entanto, um estudo detalhado sobre o ocorrido foi divulgado esta semana por astrônomos da Universidade de Kyoto, no Japão.

A pesquisa detalha que a rocha em questão possuía entre 15 a 30 metros de diâmetro. Se comparada a Júpiter, que tem 140 mil quilômetros de diâmetro, a proporção é pequena, entretanto, a velocidade que o corpo celeste apresentava foi suficiente para provocar um aquecimento de até 8 mil° C.

O registro do impacto foi capturado pela Câmera de Observação Planetária para Pesquisas de Transiente Óptico (PONCOTS). O projeto foi criado especialmente para monitorar as explosões na superfície de Júpiter.

Não se identificava um clarão explosivo tão contundente no planeta há 28 anos, quando o cometa Shoemaker-Levy 9 chocou-se contra Júpiter com uma força de mais de 300 milhões de bombas atômicas. À época, a Nasa relatou que o fenômeno deixou marcas na superfície do planeta.

Ainda para efeitos de comparação, a energia de colisão do novo evento foi equivalente ao meteorito Tunguska, que se chocou com a Terra em 1908, na Sibéria. Segundo especialistas, aquele foi o maior impacto cósmico da Terra da idade moderna, chegando a provocar uma onda de choque sísmica na Inglaterra.

Os especialistas responsáveis pelo artigo da Universidade de Kyoto afirmaram que fenômenos como esse acontecem em Júpiter três vezes com mais frequência que na Terra, pois o planeta gasoso é maior que o terrestre, atraindo mais corpos celestes.

Segundo eles, se dedicar ao estudo das colisões do planeta gasoso é relevante, pois nos ajuda a estar mais preparados para as consequências de eventos do tipo na Terra.

– Como esses impactos ocorrem apenas uma vez a cada 102 ou 103 anos na Terra, suas características de emissão são desconhecidas – explica o artigo, que ainda passará por revisão de pares.

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