Priscilla Brito - 15/05/2023 16h54 | atualizado em 15/05/2023 20h52

Nos últimos dois anos, as recentes aparições públicas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nas quais “arrasta os pés, tropeça ao andar, arrasta as palavras, esquece nomes, perde a linha de pensamento e parece momentaneamente confuso” têm feito com que deputados do Partido dos Republicanos questionem sua capacidade mental para continuar na corrida presidencial.

O deputado do Texas, Rony Jackson, ex-médico da Casa Branca, junto com 61 membros do partido, exigem em carta aberta, que circula desde o mês passado, que Biden realize um exame cognitivo ou abandone a corrida presidencial de 2024.

Os autores do pedido acreditam que, “independentemente do gênero, idade ou partido político, todos os presidentes devem documentar e demonstrar sólidas habilidades mentais”.

– Embora você [Joe Biden] tenha passado por dois exames físicos durante sua presidência, um em 19 de novembro de 2021 e o outro em 16 de fevereiro de 2023, não há indicação de que você tenha feito qualquer avaliação cognitiva ou, se tiver, esses resultados foram ocultados do público – questionam na carta.

Jackson, líder da pressão sobre Biden, insiste para que o presidente realize o teste cognitivo desde 2021, início do seu mandato.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Harvard CAPS-Harris, “57% dos eleitores” americanos não acreditam que Biden esteja “mentalmente apto para servir como presidente ou têm dúvidas sobre sua aptidão mental”. A rejeição do presidente sobre essas investigações, de acordo com a carta, alargam as preocupações dos cidadãos.

– Portanto, pedimos que você renuncie à sua candidatura à reeleição ou se submeta a uma avaliação de triagem cognitiva clinicamente validada e disponibilize esses resultados ao público – escreveram os republicanos.

Os deputados afirmam que “a conclusão bem-sucedida desse tipo de exame aliviará a mente do público americano” sendo possível provar que Biden é capaz de “desempenhar as funções exigidas pelo presidente dos Estados Unidos.”

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