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Repressão aos cristãos faz China banir enfeites de Natal

País comunista é famoso por perseguir praticantes do cristianismo

Gabriela Doria - 19/12/2018 20h15 | atualizado em 20/12/2018 12h50

Decoração natalina está proibida de ser comercializada ou utilizada Foto: Pixabay

Em meio à onda de repressão à fé cristã, a cidade chinesa de Langfang decidiu proibir a decoração típica do Natal. Autoridades locais determinaram que objetos como árvores de Natal e luzes pisca-pisca sejam retirados das lojas e ruas até o dia 25 de dezembro. A data não é feriado no país.

– O uso de parques e outros espaços abertos para espalhar a religião será gerenciado e controlado. Se encontrado, monitore de perto e denuncie-os aos superiores – diz o comunicado oficial.

Já o jornal estatal Global Times, controlado pelo Partido Comunista Chinês, justificou que a retirada dos enfeites daria “pontos” à cidade, que participa de uma campanha anual do departamento de propaganda do governo.

Já os críticos veem nesta iniciativa uma forma de uma pequena cidade tentar agradar o governo.

– A proibição das decorações de Natal em Langfang é parte integrante do controle do governo chinês sobre a religião – disse Yaqiu Wang, da ONG Human Rights Watch, ao jornal New York Times.

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