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Medida é uma forma de combate à obesidade infantil

Jade Nunes - 24/06/2018 17h46

Venda de doces pode ser restringida Foto: Pixabay

As guloseimas que são vendidas no Reino Unido nas filas dos caixas de supermercado ou como parte de ofertas serão proibidas dentro de uma proposta do governo britânico para reduzir a obesidade infantil.

O ministro da Saúde do Reino Unido, Jeremy Hunt, informou neste domingo (24) que com estas medidas os pais terão “mais poder” para tomarem decisões que sejam mais saudáveis para seus filhos, dadas as estatísticas que indicam que uma em cada 25 crianças de 10 ou 11 anos é obesa.

Outro dos planos é impor restrições na divulgação de anúncios na televisão e na internet da chamada “comido lixo”, assim como obrigar os restaurantes a colocar a quantidade de calorias de cada prato em seus cardápios.

A proposta também pretende proibir a venda para crianças de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína.

Estas medidas fariam parte de uma atualização do chamado Plano Infantil contra a Obesidade, lançado há dois anos, mas que foi criticado por alguns especialistas por não tomar ações mais estritas para combater o problema do sobrepeso entre os menores.

Como parte desse plano, o governo recomenda que crianças façam diariamente cerca de uma hora de atividade física.

As novas propostas serão submetidas no final de ano a um período de consulta, para que especialistas e pais se pronunciem, antes que possam entrar em vigor no Reino Unido.

– Os pais estão pedindo ajuda. Sabemos que mais de três quartos dos pais consideram que as ofertas de doces e petiscos nos caixas (de supermercados) são prejudiciais – disse Hunt.

– É o nosso trabalho dar poder aos pais para que façam escolhas mais saudáveis, e tornar a vida mais fácil – acrescentou o minsitro.

Sally Davies, principal consultora para assuntos médicos do governo britânico, disse hoje que as novas medidas são “fortes” e “audazes”.

Por sua vez, o especialista Russell Viner, do Real Colégio Médico de Pediatras e Saúde Infantil, afirmou que as medidas “ajudarão as famílias a fazer escolhas mais saudáveis e a ver uma diferença na vida das crianças e dos jovens”.

*Com informações da Agência EFE

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