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Refugiados: 884 menores desapareceram na Alemanha

Dados são do Escritório Federal de Investigação Criminal

Jade Nunes - 09/01/2019 10h35

Menores não recebem devida assistência na Alemanha Foto: EFE/Esteban Biba

Mais de três anos depois do pico da crise dos refugiados, 884 menores de até 13 anos não acompanhados continuam desaparecidos na Alemanha, segundo dados do Escritório Federal de Investigação Criminal (BKA) publicados nesta quarta-feira (9).

Este número representa um leve retrocesso com relação a outubro de 2018, quando o número de menores não acompanhados em paradeiro desconhecido chegava a 902, comunicou a ONG para os direitos da infância Deutsches Kinderhilfswerk.

– Não existe razão alguma para diminuir o alarme. Na nossa opinião é preciso seguir buscando intensivamente estas crianças – disse Holger Hofmann, gerente da ONG, a um jornal local.

Por outro lado, o número de menores não acompanhados de entre 14 e 17 anos está em redução constantemente, indicou.

Assim, em outubro de 2018 constavam como desaparecidos 2.566 menores não acompanhados nessa faixa de idade, frente aos 2.308 de atualmente, de acordo com dados da BKA.

Segundo advertiu Hofmann, “no caso de menores desaparecidos é preciso partir em geral de um perigo de morte, algo ao qual aponta o próprio Escritório Federal de Investigação Criminal na sua página”.

Por isso, a ONG exige uma melhoria dos sistemas de proteção dos menores em nível nacional e além da fronteira.

A ONG adverte, além disso, que cada vez mais as redes criminosas concentram seus esforços nos menores não acompanhados e exercem sobre eles pressão psicológica ou física para que abandonem os centros de amparo.

– Por enquanto sabemos muito pouco da situação dos menores desaparecidos – ressaltou.

Hoffmann acrescentou que quanto mais insegura é sua situação, maior é o risco de desaparecerem, por isso que sistemas de assistência aos menores fazem falta, assim como perspectivas de poder permanecer no país e o direito legal à reunificação familiar.

*Com informações da Agência EFE

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