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Rapaz tem membros amputados após comer refeição infectada

Jovem ingeriu sobras de comida encomendada por colega e desenvolveu infecção bacteriana grave

Thamirys Andrade - 22/03/2023 16h04 | atualizado em 22/03/2023 17h29

Caso foi documentado no New England Journal of Medicine Foto: NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE

Um rapaz de 19 anos teve as pernas e alguns dedos das mãos amputados após comer uma refeição encomendada composta por frango e macarrão, nos Estados Unidos. Segundo informações do New England Journal of Medicine, logo após ingerir o alimento, ele apresentou sintomas de uma grave infecção.

A refeição havia sido encomendada por um colega de apartamento, que não conseguiu terminar de ingerir o alimento, pois sentiu mal-estar. O jovem, por sua vez, decidiu comer as sobras do amigo e em seguida teve sintomas como náusea, dores abdominais, vômitos, visão turva, falta de ar e dor de cabeça.

O rapaz foi levado às pressas a uma unidade de saúde e precisou passar por um total de quatro hospitais para receber um diagnóstico. Durante esse período, ele apresentou erupções purpúricas pelo corpo, além de pressão, pulsação e oxigenação baixas.

Após uma série de exames laboratoriais, os médicos constataram que o paciente havia sido infectado por uma bactéria chamada N. meningitidis. O patógeno desencadeou um quadro de púrpura fulminante por meningococcemia, doença que gera coágulos sanguíneos pelo corpo e impede que o sangue flua até os órgãos corretamente.

Como sequela, o rapaz teve os membros necrosados. Ele passou por amputações nas pernas abaixo do joelho e em alguns dedos das mãos.

– Talvez as características mais marcantes deste caso tenham sido a profunda coagulopatia [doença hemorrágica] e o rápido início da doença, com o princípio do quadro durando menos de 24 horas. Considerações adicionais foram sua pouca idade e a ausência de fatores de risco tipicamente associados à sepse [por exemplo, uma doença crônica ou condição coexistente] – explicou o médico Pavan K. Bendapudi.

O caso foi documentado no jornal de medicina em 2021, no entanto, ganhou repercussão na mídia esta semana.

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