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Quênia: Vítimas de seita tiveram órgãos removidos, diz relatório

O pastor Paul Nthenge Mackenzie, responsável pela seita, está sendo investigado

Pleno.News - 09/05/2023 18h06 | atualizado em 09/05/2023 19h04

Paul Nthenge Mackenzie Foto: Reprodução Youtube

As investigações sobre a morte de centenas de pessoas que participavam de uma seita no Quênia apontam para um possível crime de tráfico de órgãos. É isso que diz um documento judicial divulgado pela agência AFP, nesta terça-feira (9).

O documento foi elaborado após as autópsias realizadas em 112 corpos comprovarem que a maioria das vítimas morreu de fome.

O líder da seita, Paul Nthenge Mackenzie, ensinava seus seguidores o jejum extremo para “conhecer Jesus”. Mas além da fome, as autoridades perceberam outras causas de morte e agora desconfiam de uma grande esquema de tráfico de órgãos.

– Laudos de autópsia revelaram que faltavam órgãos em alguns corpos das vítimas exumadas até agora – diz o documento.

Além disso, algumas pessoas foram estranguladas, golpeadas e afogadas, segundo indicaram as operações coordenadas pelo médico Johansen Oduor.

O pastor está sendo investigado, porém está em liberdade após pagar fiança. A Direção de Investigações Criminais (DCI) pede o bloqueio das contas bancárias.

Além de tentar encontrar os responsáveis pela remoção dos órgãos, as autoridades do Quênia também procuram por mais de 200 pessoas que continuam desaparecidas.

O grupo religioso se reunia na floresta de Shakahola, localizada próxima da cidade de Malindi, na região costeira do país.

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