Quase 50 jornalistas já foram assassinados em 2018
ONG Repórteres Sem Fronteiras alertou sobre dificuldades em países em guerra
Camille Dornelles - 28/06/2018 09h31 | atualizado em 28/06/2018 09h33

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) advertiu nesta quinta-feira (28) que o começo deste ano foi “negro” para a imprensa. A organização contabilizou 47 jornalistas assassinados no primeiro semestre. Os países com mais casos foram Afeganistão, com 11 mortes, e Síria, com sete.
Os dois países foram seguidos pelo México e pelo Iêmen, com cinco casos cada. No ano inteiro de 2017 foram 65. No primeiro semestre foram 34.
A RSF detalhou que ao Afeganistão, Síria, Iêmen e México está dirigido um terço de todo seu orçamento para apoiar aos jornalistas através do mundo, que entre outras coisas destina à segurança e os ajuda a enfrentar as necessidades mais urgentes se precisam fugir.
A Repórteres Sem Fronteiras afirmou, em comunicado, que “outros muitos jornalistas são ameaçados de forma permanente pelas diferentes partes em conflito”. A organização ressaltou que o México segue como o país mais perigoso do continente americano para os repórteres.
*Com informações da Agência EFE
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