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Putin presenteia Kim com veículo de luxo avaliado em R$ 1,5 milhão

Chefes de Estado passearam pelas ruas de Pyongyang na limusine

Thamirys Andrade - 19/06/2024 16h39 | atualizado em 19/06/2024 18h02

Putin presenteia Kim com automóvel Foto: EFE/ Gavriil Grigorov/Sputnik/Kremlin

Como sinal de sua aproximação com o ditador norte-coreano Kim Jong-un, o líder da Rússia, Vladimir Putin, o presenteou com uma limusine de luxo, durante sua visita ao país esta semana. O veículo, de modelo Aurus Senat, é inspirado nos sedãs soviéticos ZIL e é avaliado em R$ 1,5 milhão.

O agrado de Putin ao seu aliado ocorre após Kim visitar a Rússia no ano passado e ter manifestado admiração pelo automóvel russo. O chefe do Kremlin não esqueceu do episódio e resolveu levar um desses veículos consigo em sua viagem à Coreia do Norte.

Para estrear o automóvel, Kim e Putin passearam pelas ruas da capital, Pyongyang. O gesto faz parte da estratégia dos dois líderes para demonstrar ao Ocidente o aprofundamento das relações entre os dois países.

Essa “parceria estratégica” foi oficializada em documento assinado por ambos os chefes de Estado nesta quarta-feira (19). Os detalhes sobre o acordo ainda não foram divulgados, mas Putin antecipou que o texto prevê ajuda mútua em caso de “agressão”.

Se por um lado a Coreia do Norte será útil à Rússia fornecendo armas para enriquecer seu arsenal em meio à guerra com a Ucrânia, por outro, Moscou retribuirá transferindo tecnologia militar para o país aliado, que vale destacar, é armado nuclearmente.

Segundo Alexander Zhebin, pesquisador no Centro de Estudos Coreanos da Academia Russa de Ciências no Instituto de China e Ásia Contemporânea, o cenário internacional está cada vez mais tenso.

– A situação no mundo, incluindo a região da Ásia-Pacífico, é muito tensa. Para a Rússia, fortalecer laços e manter cooperação com todos os que apoiam sua política é obviamente muito importante, agora mais do que nunca – disse Alexander Zhebin, pesquisador no Centro de Estudos Coreanos da Academia Russa de Ciências no Instituto de China e Ásia Contemporânea.

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