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Putin está disposto a se reunir com Zelensky, diz chanceler

Segundo Sergey Lavrov, as negociações em Belarus são o único formato viável

Pleno.News - 10/03/2022 09h52 | atualizado em 10/03/2022 10h24

Putin está disposto a se reunir com Zelensky, diz chanceler
Presidente russo, Vladimir Putin, e presidente ucraniano Volodymyr Zelensky Foto: EFE/EPA/ALEXEI NIKOLSKY / KREMLIN POOL / SPUTNIK | Foto: EFE/EPA/LESZEK SZYMANSKI

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou nesta quinta-feira (10) que o presidente do país, Vladimir Putin, está disposto a se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. E ainda garantiu que as negociações em Belarus são o único formato viável.

Em entrevista coletiva, após se reunir com o ministro das Relações ucraniano, Dmytro Kuleba, e também com o da Turquia – país que sediou o encontro -, Mevlut Cavusoglu, o chefe da diplomacia de Moscou garantiu que Putin está disposto a se sentar à mesa com Zelensky.

Contudo, segundo Lavrov, uma eventual cúpula aconteceria apenas se houvesse um valor a ser agregado e servisse para chegar a uma solução sobre o conflito e “acordos concretos”.

Além disso, o chanceler russo afirmou que o encontro com os chefes de diplomacia da Ucrânia e Turquia não substitui a via iniciada em Belarus. Segundo ele, esse é o único formato viável.

– A conversa de hoje confirmou que essa via não tem alternativa – disse Lavrov, sobre a reunião realizada na cidade turca de Antalya.

Ainda o ministro russo, classificou como “via paralela”, uma busca do governo da Ucrânia de “mostrar alguma atividade”. Isso substitui um “trabalho real” de negociação.

O chanceler garantiu que, nas reuniões realizadas em Belarus, ficou muito claro o que é preciso acontecer para que o conflito na Ucrânia chegue ao fim: a “desmilitarização” e a “desnazificação” de Kiev, além da garantia de um status neutro.

Lavrov confluiu que a parte ucraniana na negociação garantiu que daria uma resposta às propostas apresentadas por escrito pela russa, na última rodada de reuniões no território bielorrusso.

*EFE

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