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Catalães fazem referendo popular para pedir independência da região

Camille Dornelles - 01/10/2017 10h49 | atualizado em 18/10/2017 10h26

Confrontos violentos na Catalunha acontecem em dia de votação Foto: Reprodução Twitter

Neste domingo (1º), dia em que catalães foram às urnas para pedir a independência da região, inúmeros confrontos com a polícia da Espanha terminaram em centenas de feridos. Ao final do período de referendo, o número é de 761 civis e 11 policiais.

Os embates começaram logo no início das votações, quando dez mil homens da Polícia Nacional e Guarda Civil invadiram os colégios eleitorais e apreenderam urnas e cédulas de votação. Três pessoas foram presas.

Ao protestar contra a invasão, manifestantes entraram em confronto com os agentes, que atiraram balas de borracha e desferiram golpes de cassetete. Para o governo espanhol, o plebiscito é ilegal.

O presidente catalão, Carles Puigdemont, disse que o Estado “chegou a níveis de vergonha que vão acompanhá-lo para sempre”. A presidente do Parlamento catalão também se manifestou após seu voto.

– Será o Estado espanhol que deverá explicar ao mundo o que fez hoje na Catalunha – declarou à imprensa local.

Jogadores do Barcelona, como Gerard Piqué, votaram neste domingo. Por causa dos protestos, o jogo entre Barcelona e Las Palmas, que ficou em 3 a 0, foi a portas fechadas.

Apesar das dificuldades, o presidente catalão declarou vitória do referendo, que mostrou que a maioria do estado deseja ser independente.

*Atualizado às 18h35

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