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Protestos contra convocação de Putin já deixaram 46 presos na Rússia

Organização dos atos aponta que "milhares de homens russos serão jogados ao moedor de carne da guerra"

Pleno.News - 21/09/2022 12h25 | atualizado em 21/09/2022 12h46

Presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: EFE/EPA/Thibault Camus

Pelo menos 46 pessoas foram detidas na Rússia após o início dos protestos contra a mobilização parcial anunciada nesta quarta-feira (21) pelo presidente do país, Vladimir Putin. Os atos foram convocados em diversas cidades pelo movimento pacifista Vesná (Primavera, em russo), conforme anunciou mais cedo a organização independente em defesa dos direitos humanos OVD-Info.

– Até o momento, 46 pessoas foram detidas em toda a Rússia nos protestos contra a mobilização – informou a ONG, por meio do canal que mantém no Telegram.

Na convocatória, o Vesná indicou que a mobilização parcial anunciada por Putin significa que “milhares de homens russos, nossos pais, irmãos e maridos serão jogados ao moedor de carne da guerra”.

A população foi convidada a sair às ruas às 13h (horário de Brasília), nas cidades em que vivem, de acordo com informação divulgada pelo movimento pacifista.

Entre os locais em que deveriam acontecer mobilizações estão a capital russa, Moscou, e São Petersburgo.

Além disso, já foram publicados fotos e vídeos de atos em diferentes cidades, como Ulan-Ude, Tomsk, Barnaul, Krasnoyarsk e Novosibirsk, onde muitos jovens, principalmente, estão concentrados nas ruas.

A OVD-Info já divulgou contatos para caso de prisões abusivas ou de tentativas de conter os atos à força.

Segundo a ONG, desde o início da invasão da Ucrânia, ocorreram 16.437 detenções na Rússia justificadas por protestos contra a guerra.

*EFE

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