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Prisão provisória de Carlos Ghosn pode ser prorrogada

Procuradoria de Tóquio quer que detenção dure mais 10 dias

Jade Nunes - 29/11/2018 13h35

O executivo brasileiro Carlos Ghosn Foto: EFE/Gian Ehrenzeller

A Procuradoria de Tóquio vai pedir que seja prorrogado o período de detenção provisória do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, que vence nesta sexta-feira (30), segundo a agência local Kyodo.

Ghosn, de 64 anos, foi detido em Tóquio no último dia 19 acusado de ter ocultado das autoridades parte da renda que ele tinha recebido e que receberia futuramente da Nissan.

O período de detenção provisória, inicialmente de 48 horas, foi ampliado até 30 de novembro e, de acordo com as fontes consultadas pela Kyodo, a Procuradoria tem a intenção de pedir ao juiz que seja estendido por mais dez dias.

O órgão pode solicitar esse período adicional de detenção enquanto continuam as investigações, e não poderá pedir outra prorrogação. Uma vez completado o prazo adicional, os procuradores terão que decidir se acusam formalmente o ex-presidente da Nissan.

Ghosn é acusado de não declarar 5 bilhões de ienes (cerca de R$ 170 milhões) que supostamente recebeu entre 2011 e 2014.

Boa parte desse dinheiro é referente a quantias que o empresário receberia quando deixasse de ser presidente da Nissan, verbas que, segundo alguns analistas jurídicos, deveriam ter sido declaradas.

Ghosn foi afastado de suas funções na Nissan e também substituído na presidência da Mitsubishi.

*Com informações da Agência EFE

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