Premiês da Polônia, República Tcheca e Eslovênia vão para Kiev
Líderes devem apresentar um pacote de ajuda aos ucranianos e se reunir com o presidente Volodymyr Zelensky
Paulo Moura - 15/03/2022 09h20 | atualizado em 15/03/2022 09h49

Os primeiros-ministros da Polônia, República Tcheca e Eslovênia viajaram para Kiev, capital da Ucrânia, nesta terça-feira (15), em meio aos bombardeios e ao cerco executado pelas forças russas próximo da cidade. Os três são os primeiros líderes estrangeiros a visitar a cidade desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro.
O trio cruzou a fronteira da Ucrânia com a Polônia por volta das 8h e vão à capital ucraniana de trem, onde devem apresentar um pacote de ajuda ao país. Os líderes ainda devem ter um encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em seu escritório.
Nas últimas horas, Kiev tem sido alvo de ataques. Antes do amanhecer desta terça, duas fortes explosões atingiram a cidade. Os serviços de emergência disseram que duas pessoas morreram quando um prédio residencial foi atingido. Na segunda-feira (14), um outro ataque destruiu um edifício e deixou uma pessoa morta.
Em meio aos bombardeios, a cidade anunciou um toque de recolher de 35 horas, das 20h desta terça (15h em Brasília) até as 7h (2h em Brasília) de quinta-feira (17). Por causa disso, será proibido se locomover pela cidade sem uma permissão especial, exceto para ir a abrigos antibombas.
O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, afirmou, por meio de suas redes sociais, que a viagem ocorre no 20° dia do que ele chamou de “agressão criminosa contra a Ucrânia” do presidente russo, Vladimir Putin.
– Em tempos tão revolucionários para o mundo, é nosso dever estar onde a história é forjada. Porque não se trata de nós, mas do futuro de nossos filhos que merecem viver em um mundo livre de tirania – afirmou.
Já o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, disse, em comunicado divulgado pelo governo polonês, que “o objetivo da visita é confirmar o apoio inequívoco de toda a União Europeia à soberania e independência da Ucrânia”.
Além de Morawiecki e Fiala, o premiê esloveno Janez Jansa também viajou para a capital ucraniana nesta terça.
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