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Por que artistas trocaram suas fotos por um círculo azul?

Famosos estão declarando apoio à situação no Sudão

Rafael Ramos - 18/07/2019 19h57 | atualizado em 18/07/2019 20h02

Alguns artistas, como a atriz Bruna Marquezine, as top models Gisele Bündchen e Naomi Campbell e a cantora Demi Lovato trocaram suas fotos de perfil no Instagram por um simples círculo azul. O que poderia parecer alguma jogada de marketing para divulgação de algum produto, é na verdade um protesto que tem tomado as redes sociais em prol do Sudão.

A atitude faz parte do movimento #BlueForSudan em solidariedade aos manifestantes do país. A escolha do azul se deve por ser a cor favorita do engenheiro Mohamed Mattar, de 26 anos. Ele foi morto a tiros durante uma ofensiva no dia 3 de junho.

A série de protestos no país começou em dezembro de 2018 por causa do alto preço de alimentos e combustível. Logo, isso se estendeu a pedidos pela retirada do líder Omar Hassan al-Bashir do poder.

Omar esteve à frente do Sudão de 1989, após um golpe de Estado, até ser deposto no 11 de abril deste ano. No período em que esteve no poder, entre 2003 e 2004, estima-se que 15 mil pessoas foram mortas por uma milícia apoiada pelo governo. Dessa forma, os sudaneses vivem um verdadeiro caos. No dia 3 de junho, dezenas de manifestantes foram mortos por causa da repressão.

Omar al-Bashir liderou o Sudão por quase 30 anos Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (17), a junta militar que controla o país desde a queda do ditador Omar al-Bashir e organizações civis assinaram um acordo. O tratado faz parte de negociações conduzidas pelos dois grupos para conduzir o país a uma democracia.

Posicionado no sexto lugar do ranking de países que perseguem cristãos, o Sudão implantou uma série de restrições demolindo igrejas e prendendo cristãos. Além de enfrentar estigma e discriminação profundos, os cristãos são obrigados a aceitar um currículo escolar baseado na ideologia islâmica. Apesar de a Constituição do país oferecer alguma liberdade religiosa, tais aspectos são arbitrariamente abusados.

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