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Polônia dirá à Otan que míssil é ucraniano e não usará tratado

Míssil que atingiu território polonês despertou temores de uma 3ª Guerra Mundial

Pleno.News - 16/11/2022 12h22 | atualizado em 16/11/2022 12h54

Serviços especiais durante as operações na aldeia de Przewodow Foto: EFE/EPA/WOJTEK JARGILO POLAND OUT

O governo da Polônia irá comunicar nesta quarta-feira (16) a seus parceiros da Otan que o míssil que atingiu seu território nesta terça (15) e provocou duas mortes foi disparado pelo Exército ucraniano, segundo disse à EFE uma fonte diplomática europeia.

De acordo com essa fonte, que pediu anonimato, Varsóvia não irá invocar perante seus parceiros da Aliança o artigo IV do Tratado do Atlântico Norte que prevê consultas entre aliados quando estiver ameaçada “a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer das partes”.

O Executivo polonês já teria contatado seus aliados da Otan para confirmar essa informação, segundo a qual se tratou de um míssil antiaéreo ucraniano que se desviou da sua trajetória.

Já em pronunciamento à imprensa na manhã desta terça (15), o presidente polonês, Andrzej Duda, declarou que “é pouco provável que se repita” e que o incidente não se trata do início de um ataque organizado ou intencional.

Algumas forças do Exército polonês e outros órgãos de segurança do país foram colocados em estado de alerta máximo e, em mensagem na quarta, o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, informou que “os sistemas de defesa aérea e unidades militares selecionadas, tanto de forças terrestres como da Marinha, estão em alerta máximo”.

– O Exército polonês está monitorando a situação. Estamos em contato constante com nossos aliados – concluiu o comunicado do ministro.

Após confirmar uma explosão provocada por um míssil na cidade polonesa de Przewodów (leste), a poucos quilômetros da fronteira com a Ucrânia, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, falou à imprensa nesta terça à noite. Ele pediu calma aos seus compatriotas e alertou contra a proliferação de notícias falsas, provocações e desinformação “que só beneficiam a Rússia”.

*EFE

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