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Zelensky assina pedido formal de adesão da Ucrânia à UE

"Provem realmente que vocês estão conosco", pediu o líder ucraniano

Monique Mello - 01/03/2022 11h50 | atualizado em 01/03/2022 13h52

Volodymyr Zelensky com o primeiro-ministro Denys Shmyhal (à direita) e o presidente do Parlamento Ruslan Stefanchuk (à esquerda) Foto: EFE/EPA/TELEGRAM/V_Zelenskiy_official / HANDOUT

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou pedido formal de adesão do país à União Europeia. O anúncio foi feito por meio de uma publicação na conta oficial do Parlamento da Ucrânia nas redes sociais.

– Provem realmente que vocês estão conosco – pediu a autoridade ucraniana, argumentando que a UE “será muito mais forte” com a eventual presença de seu país.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse que será levado “muito em conta” o pedido de adesão ucraniano. Ela também defendeu mais investimentos em defesa no bloco.

– A Europa precisa ter uma união de defesa e segurança de fato – argumentou.

Volodymyr Zelensky Foto: EFE/EPA/TELEGRAM/V_Zelenskiy_official / HANDOUT

Roberta Metsola também voltou a defender que a UE deve reduzir sua dependência da Rússia no setor de energia.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel afirmou que a Rússia comete “terrorismo geopolítico, puro e simples”, com sua ação militar na Ucrânia. Durante a sessão no Parlamento Europeu para discutir essa crise, declarou ainda que a Rússia precisa “parar a guerra e voltar para casa”, após o presidente Vladimir Putin lançar uma “guerra brutal na Ucrânia, sem justificativa”.

Michel disse que a UE tem imposto “pressão máxima” sobre a Rússia e seus líderes, com sanções “massivas e sem precedentes”. Ele também lembrou que o bloco agiu em conjunto com outros parceiros para restringir o acesso da Rússia a suas reservas internacionais.

Segundo Michel, a UE continuará a apoiar a Ucrânia. Ele informou que haverá uma conferência internacional de doadores.

A autoridade notou que as sanções representam um custo para o bloco, mas disse que é “um preço a pagar” no contexto atual. Michel argumentou que não apenas a Ucrânia está sob ataque, mas também a “lei internacional, a democracia e a dignidade”.

Sobre a possibilidade de entrada da Ucrânia na UE, porém, Michel disse que “se trata de um tema complicado”. Nesta semana, ele já havia comentado que há divisões no bloco sobre o tema.

*AE

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