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Venezuela usou facção ligada ao PCC para matar opositor político

Informações foram reveladas pela Justiça chilena

Marcos Melo - 13/02/2025 17h16 | atualizado em 13/02/2025 18h41

Nicolás Maduro Foto: EFE/ Ronald Peña R.

O Ministério Público do Chile acusa o regime de Nicolás Maduro de envolvimento no assassinato do ex-militar da oposição venezuelana, Ronaldo Ojeda. Ele teria sido sequestrado, torturado e morto pela facção Tren de Araguá, ligada ao PCC, em março de 2024. O episódio gerou o indiciamento de 19 pessoas, que teriam participação no caso.

Uma testemunha delatou aos promotores que o mentor do crime foi um homem de confiança de Maduro, Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz do governo venezuelano. A ditadura de Maduro ainda não se posicionou sobre as denúncias.

Os Estados Unidos buscam capturá-lo e oferecem a quantia de R$ 150 milhões. O valor é o mesmo oferecido pelos americanos por Nicolás Maduro.

A vítima, Ronald Ojeda, integrava um grupo militar que se opunha ao governo de Maduro. Preso em 2017, o ex-militar fugiu da prisão e passou a denunciar publicamente torturas e agressões sofridas pelos homens do autocrata venezuelano. Temendo por sua vida, Ojeda seguiu para o Chile, obtendo asilo político em 2023. Ele continuou sua saga, denunciando o regime chavista para o mundo, inclusive para a Organização das Nações Unidas (ONU).

A Justiça do Chile garantiu que a investigação seguirá seu curso com celeridade até que chegue ao mandante do crime.

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