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Venezuela diz que avião militar dos EUA violou seu espaço aéreo

Ministro da Defesa se pronunciou, por meio de nota, nesta sexta-feira

Pleno.News - 23/07/2021 19h53 | atualizado em 23/07/2021 19h55

Nicolás Maduro Foto: EFE/Cristian Hernandez

Um avião militar da Força Aérea dos Estados Unidos teria violado, na quinta-feira (22), o espaço aéreo da Venezuela, de acordo com denúncia feita nesta sexta-feira (23) pelas forças armadas do país sul-americano (Fanb). Uma nota oficial sobre o caso foi assinada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino.

– A Força Armada Nacional Bolivariana denuncia a violação do espaço aéreo venezuelano por uma aeronave de transporte militar pesado C-17, pertencente à Força Aérea dos Estados Unidos, que ocorreu ontem à noite, das 20h47 (horário local; 21h47 de Brasília) até as 20h50 (21h50 de Brasília) – diz o texto.

Segundo as Fanb, a aeronave percorreu uma rota de aproximadamente 14 milhas náuticas (quase 26 quilômetros) sobre a região mais ocidental da Serra de Perijá, no estado de Zulia, na fronteira com a Colômbia.

– Trata-se de uma provocação flagrante que ocorre no âmbito dos exercícios militares combinados realizados pela força aérea e exército colombiano nos departamentos de Antioquia e Cundinamarca – declarou Padrino.

Na versão da Venezuela sobre essas atividades da Colômbia, houve também a presença de aeronaves americanas, caças F-16 e aviões batedores estratégicos RC135.

Ainda de acordo com a nota das Fanb, até o momento, em 2021, aeronaves dos EUA violaram 21 vezes a Região de Informações de Voo (FIR) de Maiquetía, uma área costeira que abriga o aeroporto que serve Caracas, bem como o porto de La Guaira, um dos maiores da Venezuela.

– Estamos conscientes de que, como parte dos exercícios acima mencionados, as tarefas de reconhecimento estão sendo realizadas no espaço geográfico venezuelano, razão pela qual não descartamos outras possíveis ações hostis contra nossa soberania e integridade territorial – acrescenta a nota.

Por esse motivo, o líder venezuelano, Nicolás Maduro, deu às Fanb, de acordo com o comunicado, ordens para “permanecerem em alerta e responderem com força a qualquer ato de agressão”.

*EFE

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