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Ucrânia pede que Brasil condene decisão russa sobre separatistas

Presidente Vladimir Putin reconheceu cidades ucranianas como repúblicas independentes

Pierre Borges - 22/02/2022 14h44 | atualizado em 22/02/2022 15h13

Presidentes Jair Bolsonaro e Vladimir Putin Foto: EFE/EPA/Kremlin/Vyacheslav Prokofyev/Sputnik

Nesta terça-feira (22), a Ucrânia, por meio de seu encarregado de Negócios no Brasil, Anatoliy Tkach, fez um apelo ao Brasil para que “condene a decisão russa” de reconhecer a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. O presidente Vladimir Putin reconheceu as cidades ucranianas como repúblicas independentes nesta segunda-feira (21).

– Esperamos que o governo do Brasil não reconheça essas pseudoentidades criadas pela Rússia, que condene a decisão e apele ao lado russo para que retome as negociações em busca de uma solução política e diplomática do conflito – afirmou.

No Twitter, Tkach disse que “o reconhecimento dos dois territórios separatistas na Ucrânia é uma violação flagrante do direito internacional, da integridade territorial da Ucrânia e dos acordos de Minsk”.

Nesta segunda-feira, Putin ordenou o envio de “tropas de paz” às regiões separatistas, negando que tenha qualquer interesse em invadir o país vizinho. A ação, no entanto, foi interpretada pelos Estados Unidos como o início da invasão do território ucraniano, uma vez que, oficialmente, Donetsk e Luhansk são cidades do leste da Ucrânia.

Em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, realizada de forma emergencial na noite desta segunda, o embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Ronaldo Costa Filho, evitou citar nominalmente os países envolvidos no conflito. Ele disse que o Brasil acompanha a tensão “com extrema preocupação” e pediu que a Rússia retire suas tropas da Ucrânia.

– Um primeiro objetivo inescapável é obter um cessar-fogo imediato, com a retirada abrangente de tropas e equipamentos militares no terreno. Tal desengajamento militar será um passo importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e buscar uma solução sustentável para a crise. Acordos internacionais devem ser respeitados – afirmou Costa Filho.

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