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Ucrânia mobiliza reservistas em meio à tensão na fronteira

Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que a ameaça da Rússia o esta forçando a chamar militares

Pleno.News - 23/02/2022 07h36 | atualizado em 23/02/2022 09h23

Militares ucranianos estão em alerta na fronteira com a Rússia Foto: EFE/EPA/Alisa Yakubovych

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ordenou a mobilização de reservistas enquanto as tropas russas invadiram a região de Donbass, no leste da Ucrânia, e as nações ocidentais anunciaram medidas para punir Moscou por reconhecer duas regiões (Donetsk e Luhansk) como independentes, sinalizando o potencial aumento do preço econômico para a Rússia por mais agressão.

Zelensky, em um discurso televisionado, disse que a ameaça da Rússia à soberania da Ucrânia o está forçando a chamar militares contratados para o serviço ativo e a mobilizar membros das recém-criadas brigadas de defesa territorial para exercícios. Ele disse que a Ucrânia não realizará uma mobilização geral de civis, instando-os a continuar a vida normal.

O presidente ucraniano disse ainda que o movimento russo para reconhecer as duas repúblicas simplesmente legalizou a ocupação russa de oito anos da área e mostrou que Moscou não estava interessada na paz. Ele acrescentou que está considerando cortar relações diplomáticas com a Rússia em resposta.

O bombardeio pesado continuou ao longo da linha de frente em Donbass nesta terça-feira (22). Na vila de Novoluhanske, dentro da parte da região controlada pela Ucrânia, o fogo de artilharia das forças apoiadas pela Rússia atingiu vários prédios e matou um homem.

Os exércitos das repúblicas de Donetsk e Luhansk, instaladas pela Rússia, atualmente têm mais tanques do que o Reino Unido ou a França. O reconhecimento de segunda-feira (21) permite que a Rússia envie abertamente unidades e armas para a área, onde os bombardeios se intensificaram desde a semana passada.

Os EUA alertaram que a Rússia planeja uma invasão em grande escala, com tanques, caças a jato e mísseis, e que ela pretende tomar a capital Kiev depois de implantar cerca de 190 mil soldados ao longo das fronteiras do país. Nesta semana, a Rússia evacuou seus diplomatas restantes da cidade ocidental de Lviv.

*AE

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