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Turquia promete resposta após charge de revista francesa

Governo turco se pronunciou contra publicação de uma caricatura do presidente do país

Pleno.News - 28/10/2020 16h43 | atualizado em 28/10/2020 16h52

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan Foto: EFE/EPA/TURKISH PRESIDENT PRESS OFFICE

O governo da Turquia anunciou, nesta quarta-feira (28), que atuará de maneira oficial contra a revista francesa Charlie Hebdo, por causa da publicação de uma caricatura do presidente do país, Recep Tayyip Erdogan.

– A Turquia tomará todas as medidas legais e diplomáticas necessárias, em resposta a uma charge do presidente Tayyip Erdogan no semanário satírico francês Charlie Hebdo. Nossa luta continuará até o fim, de uma forma saudável, mas decidida, diante dessas medidas maliciosas e insultantes – indicou comunicado do gabinete da presidência, que foi enviado à imprensa.

Pouco depois, o presidente turco se manifestou e garantiu que “sequer olharia” a capa da publicação e voltou a condenar as charges de Maomé também publicadas pela revista.

– Não preciso dizer nada sobre essas pessoas desonrosas que insultam meu profeta. Minha tristeza e ira não se devem ao atroz ataque contra mim, mas sim que o mesmo veículo é a fonte do ataque contra o profeta – afirmou Erdogan, em discurso.

Governo da Turquia promete resposta por charge de Erdogan na revista francesa Charlie Hedbo Foto: Divulgação

Na terça-feira (27), o presidente turco já havia entrado com uma ação contra o deputado holandês de extrema-direita Geert Wilders, por divulgar uma charge em que ele aparece com uma bomba na cabeça.

O advogado de Erdogan, Hüseyin Aydin, denunciou o caso para o Ministério Público de Ancara, solicitando que o parlamentar seja julgado de acordo com o código penal turco, segundo informou a agência de notícias local Anadolu.

A charge publicada pela revista Charlie Hebdo mostra o presidente da Turquia vestido apenas com uma camisa e cueca, levantando a saia de uma mulher trajada com a burca.

A imagem foi veiculada em meio a tensão entre os governos turco e francês, intensificadas desde o assassinato, no último dia 16, do professor de História Samuel Paty, decapitado por um checheno, dez dias após ter exibido charge de Maomé em uma sala de aula.

*Com informações da Agência EFE

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