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Presidente turco criticou a falta de clareza das autoridades sauditas

Camille Dornelles - 10/11/2018 13h42 | atualizado em 10/11/2018 16h24

Recep Erdogan, presidente da Turquia Foto: EFE/EPA/Erdem Sahin

Neste sábado (10), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, informou que seu país compartilhou gravações sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi com os governos dos Estados Unidos, França e Reino Unido.

– Demos os registros à Arábia Saudita, aos Estados Unidos, à Alemanha, à França, ao Reino Unido, a todos. Eles estão escutados as conversas. Eles sabem, com certeza, quem é ou quem são os assassinos – disse Erdogan, em entrevista coletiva.

O presidente lembrou que as investigações turcas demonstram a chegada de uma equipe de 15 agentes sauditas a Istambul no mesmo dia do assassinato de Khashoggi.

– Não temos documentos, não há achados, mas há informações. Estas 15 pessoas, com toda certeza, sabem tanto quem é o assassino, como para onde o corpo foi levado – disse.

A Turquia vive um embate político com os investigadores e autoridades sauditas por informações. Erdogan criticou a falta de esclarecimento de algumas informações dadas pela Arábia Saudita sobre o paradeiro do corpo de seu cidadão.

– Segundo a Arábia Saudita, o corpo foi entregue a um “colaborador”, que exigimos saber quem é, se realmente existe. Conseguimos que um procurador-chefe viesse do país aqui para Istambul, mas querem que um dos nossos vá para lá (Arábia Saudita). O que o nosso procurador poderia fazer lá? O lugar do crime é aqui. É preciso falar aqui – criticou o líder turco.

*Com informações da Agência EFE

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