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Trump visita monumento do pastor Martin Luther King

O vice-presidente Mike Pence acompanhou o líder norte-americano

Jade Nunes - 22/01/2019 08h54 | atualizado em 22/01/2019 08h55

Donald Trump e Mike Pence visitam monumento de Martin Luther King Foto: EFE/Pete Marovich

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma visita surpresa nesta segunda-feira (21) ao monumento do reverendo Martin Luther King Jr. para homenageá-lo pela sua defesa dos direitos civis e pelo seu trabalho para conseguir o direito efetivo ao voto dos afro-americanos.

A visita não constava na agenda oficial do governante, na qual não aparecia nenhum evento público para o Dia de Martin Luther King Jr., feriado nos EUA.

Na sua visita, Trump e o vice-presidente, Mike Pence, se mantiveram por alguns instantes de pé em frente à estátua de Luther King, que fica muito perto do Monumento a Lincoln, onde em 1963 o reverendo pronunciou seu famoso discurso I have a dream (tenho um sonho).

Depois desse momento de silêncio, o presidente se aproximou dos jornalistas e disse:

– Bom dia a todos, um grande dia, um precioso dia. Obrigado por estar aqui.

Pouco antes, em uma solene mensagem no Twitter, o presidente lembrou o legado do ativista:

– Hoje celebramos o doutor Martin Luther King, Jr. por defender uma verdade que é evidente e que os americanos valorizam muito, que não importa a cor da nossa pele ou o lugar do nosso nascimento, todos fomos criados iguais por Deus.

Durante a sua visita, Trump ignorou as perguntas dos jornalistas sobre o fechamento parcial do governo, que hoje completa 31 dias; e no Twitter se dedicou a criticar os democratas.

– Os democratas fizeram campanha dizendo que trabalhariam em Washington e “conseguiriam terminar as coisas”! Como isso está funcionando? – questionou o presidente americano.

Um quarto das agências governamentais se encontram fechadas devido a desacordos entre a Casa Branca e os democratas sobre a alocação de fundos para o muro na fronteira com o México dentro do orçamento federal.

No sábado, Trump ofereceu aos democratas a possibilidade de estender dois programas migratórios cancelados por ele mesmo, o DACA e o TPS, em troca de financiamento para o muro na fronteira com o México; uma proposta que foi rejeitada pelos líderes democratas do Congresso.

O plano de Ação Diferida para os Chegados na Infância (DACA) se destina a conter a deportação de cerca de 700.000 imigrantes ilegais que chegaram aos EUA quando crianças; enquanto o Status de Proteção Temporário (TPS) beneficia mais de 430.000 imigrantes, dos quais 350.000 são centro-americanos.

*Com informações da Agência EFE

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