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Trump pede reforma da ONU e fala em fim da Coreia do Norte

Em discurso duro e com ameaças, o presidente dos EUA pediu que países sejam mais patriotas

Camille Dornelles - 19/09/2017 12h07 | atualizado em 19/09/2017 15h00

O presidente americano fez críticas à ONU e aos países extremistas Foto: Reprodução Globo News

Em seu primeiro discurso em uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente norte-americano, Donald Trump, falou de forma contundente, nesta terça (19), em uma “reforma efetiva” da ONU e em acabar com as ameaças vindas da Coreia do Norte.

Trump criticou a organização e alegou que os Estados Unidos acabam “pagando um preço injusto”, já que a entidade não é capaz de atingir o objetivo da paz. Perguntou, retoricamente, se os países estão sendo patriotas o suficiente para buscar os interesses de seus cidadãos.

– Com muita frequência o foco não tem sido nos resultados, mas sim na burocracia. É uma fonte de embaraço para os EUA que alguns países que desrespeitam os direitos humanos se sentem no Conselho da ONU. Grande partes do mundo ainda estão em conflito e algumas estão indo para o inferno – acusou Trump.

O presidente norte-americano ainda afirmou:

– Nós esperamos que um dia a ONU possa prestar melhores contas em nome da liberdade. Até que isso aconteça, não acreditamos que nenhum país deva arcar com um peso maior, nem financeira e nem militarmente.

Uma das alegações mais duras que fez durante sua fala foi sobre a Coreia do Norte, quando declarou que “se os Estados Unidos forem provocados e tiverem que defender os aliados, não exitaria em destruir totalmente a Coreia do Norte”.

Trump também acusou o Irã de financiar os ensaios nucleares de Kim Jong-un com o dinheiro vindo do petróleo. Reprovou, ainda, o regime da Venezuela e de Cuba. E, não falou sobre mudanças climáticas, uma das pautas predefinidas da Assembleia.

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