Pleno.News - 08/10/2025 20h23 | atualizado em 09/10/2025 11h17

A Casa Branca informou, nesta quarta-feira (8), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará exames de rotina no Centro Médico Walter Reed, na região metropolitana de Washington D.C., na próxima sexta-feira (10). Na sequência, o republicano está considerando se viaja ao Oriente Médio, de acordo com comunicado assinado pela secretária de imprensa do governo americano, Karoline Leavitt.

Trump anunciou que poderá viajar, no próximo domingo (12), ao Egito se as negociações entre Israel e o Hamas para aplicar seu plano de paz na Faixa de Gaza avançarem bem. Ele deu declarações em um evento na Casa Branca.

– Talvez eu viaje para lá no final da semana, talvez no domingo, e vamos ver. Mas há muitas possibilidades de que as negociações avancem muito bem – falou Trump.

Delegações de Israel e Hamas estão desde a última segunda-feira (6) no Egito, onde negociam, com mediadores egípcios, catarianos e americanos, os detalhes da implementação do plano de paz de 20 pontos que Trump elaborou para pôr fim à guerra em Gaza.

O presidente americano disse que tem “uma grande equipe de excelentes negociadores”, em referência a seu enviado especial Steve Witkoff e a seu genro Jared Kushner, e garantiu que as conversas com o grupo islâmico palestino “vão bem”.

– Tenho falado com o nosso pessoal no Oriente Médio sobre o possível acordo de paz. Estamos em uma fase bonita, esperamos que se concretize, mas estamos muito perto, está indo muito bem – declarou.

Previamente, o secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que houve “muito progresso” em direção a um acordo e disse estar “otimista”, embora tenha advertido que “ainda resta trabalho a ser feito”.

– Estamos recebendo relatos muito positivos, de uma hora atrás. Suposto que já é noite por lá, mas acreditamos que avançamos muito hoje, embora ainda reste trabalho a ser feito – disse.

A fala de Rubio ocorreu quando ele saiu de um almoço com senadores do Partido Republicano.

Os primeiros pontos do plano contemplam a paralisação da ofensiva israelense em Gaza e a libertação, em um prazo de 72 horas, de todos os reféns em poder do Hamas, tanto os vivos quanto os corpos dos que morreram em cativeiro.

O plano de Trump inclui também o desarmamento do Hamas, a retirada das tropas de Israel do enclave, a formação de um governo de transição na Faixa e, a longo prazo, possíveis negociações para a criação do Estado palestino, um ponto, no entanto, com o qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não concorda.

*Com informações AE e Agência EFE

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