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Emenda para afastar presidente ‘voltará para assombrar Biden’

Declaração de Trump foi dada durante parada em Alamo, no Texas

Pleno.News - 12/01/2021 18h26 | atualizado em 12/01/2021 20h06

Donald Trump, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/Samuel Corum

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (12) não temer que a 25ª Emenda da Constituição possa ser usada para afastá-lo do poder. Nos dias finais de seu mandato, ele comentou que essa emenda “voltará para assombrar Joe Biden e o governo Biden”.

A declaração foi dada durante parada do atual presidente em Alamo, no Texas, onde visitou um trecho do muro na fronteira com o México.

A 25ª Emenda da Carta americana pode ser invocada pelo vice-presidente, com o apoio da maior parte do gabinete, para afastar o presidente, caso ele seja considerado incapaz de seguir no posto. O expediente tem sido mencionado nos EUA, após Trump ser acusado pela oposição de incitar os protestos da semana passada, que culminaram na invasão do Capitólio. Mais cedo, Trump disse que nunca teve a intenção de incitar a violência.

O presidente tem sido também alvo de uma tentativa de impeachment dos democratas na Câmara dos Representantes. Ele deixará o poder no próximo dia 20, quando Biden assumirá.

Um impeachment pode impedir Trump de ocupar de novo cargos públicos. Em sua fala desta tarde, ele tentou soar mais conciliador em alguns momentos.

– O momento agora é de nosso país se curar e de paz, calma e respeito pelas forças de segurança. Acreditamos no império da lei, não da violência – argumentou.

O presidente defendeu a estratégia de reforçar a barreira na fronteira com México, dizendo que isso reduziu muito a criminalidade nas áreas em que o muro foi erguido.

No evento desta terça, Trump celebrava o fato de que seu governo havia construído 450 milhas (720 quilômetros) de muro. O presidente acusou o próximo governo de ter a intenção de derrubar a estrutura.

– Os democratas querem retirar o muro da fronteira, espero que não façam isso – comentou.

Trump ainda criticou o que considera “um ataque como nunca antes” à liberdade de expressão. Após a invasão ao Capitólio por seus partidários, o atual presidente acabou banido de algumas redes sociais, como Twitter e Facebook.

*Estadão

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