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Trump considera genial atitude de Putin em relação à Ucrânia

Ex-presidente dos EUA argumentou que a situação atual nunca teria acontecido com ele na Casa Branca

Pleno.News - 23/02/2022 09h14 | atualizado em 23/02/2022 09h41

presidente donald trump
Ex-presidente dos EUA, Donald Trump Foto: Erin Schaff | EFE

O ex-presidente americano Donald Trump elogiou, nesta terça-feira (22), o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ele considerou “inteligente” a decisão de reconhecer a independência das duas províncias separatistas de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia.

– Aqui temos um homem que é muito preparado. Eu o conheço muito bem. Muito, muito bem – disse Trump.

A declaração de Trump sobre Putin ocorreu durante uma entrevista a um programa de rádio.

Segundo o ex-governante, sua primeira reação depois de ver o chefe do Kremlin reconhecer a independência das províncias separatistas ucranianas foi pensar: “Isto é genial”.

– Putin diz agora: “É independente” uma grande parte da Ucrânia. Eu disse: “Quão inteligente é isso?” E ele vai entrar como pacificador – comentou Trump.

Ele ironizou que uma força militar como a mobilizada pela Rússia deveria ser enviada à fronteira dos EUA com o México para controlar a imigração irregular.

O magnata dos EUA, que sempre afirmou estar em boa sintonia com Putin durante seu mandato, argumentou que a situação atual nunca teria acontecido com ele na Casa Branca.

– Penso que ele vê esta oportunidade. Eu sabia que ele sempre queria a Ucrânia. Eu costumava falar com ele sobre isso. Eu disse a ele: “Você não pode fazer isso, não vai fazer”, mas pude ver que ele queria. Costumávamos falar longamente sobre o assunto – contou o ex-presidente sobre as suas conversas com Putin.

Trump também previu que a China seguirá o exemplo da Rússia e tentará avançar sobre Taiwan.

O ex-presidente republicano, que deu a entender que cogita concorrer à Presidência em 2024, também divulgou nesta terça-feira uma declaração sobre a crise na Ucrânia, dizendo que não havia “nenhuma razão” para chegar a este ponto e responsabilizando o seu sucessor, o democrata Joe Biden.

*EFE

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