Covid: Trump assina contra escolas que exigem vacinação
Medida ocorreu nesta sexta-feira
Pleno.News - 15/02/2025 09h00 | atualizado em 18/02/2025 17h15

Nesta sexta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para cortar o financiamento federal de escolas e universidades que exigem a vacinação obrigatória contra a Covid-19.
A ordem executiva veta o uso desses recursos para apoiar ou subsidiar uma agência de serviços educacionais, agência de educação estadual ou municipal, uma escola primária ou secundária ou uma instituição de ensino superior que exija que os alunos tenham recebido essa vacina para participar de programas educacionais presenciais.
A assinatura ocorreu um dia após a confirmação de Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde. Conhecido por suas críticas a vacinas, ele é filho do ex-procurador-geral dos EUA Robert F. Kennedy e sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy (JFK), ambos assassinados na década de 60.
O conteúdo completo da ordem de Trump ainda não foi disponibilizado, mas, de acordo com alguns relatos da imprensa americana, ela instrui RFK Jr. e a indicada para secretária de Educação, Linda McMahon, a “estabelecer diretrizes de conformidade ‘e fornecer um plano para acabar com os mandatos coercitivos de vacinas contra a Covid-19’”.
Trump confirmou no Salão Oval que essa ordem será implementada por meio do Departamento de Educação.
O presidente dos EUA, que iniciou seu segundo mandato em 20 de janeiro após derrotar a então vice-presidente, Kamala Harris, na eleição presidencial de novembro do ano passado, já havia antecipado durante a campanha sua intenção de não permitir que as escolas impusessem a obrigação de vacinação contra a covid e de não dar “nem um centavo” às instituições que o fizessem.
Essa não foi a primeira ordem executiva de Trump envolvendo a covid. Em 27 de janeiro, ele assinou um decreto para reintegrar com pagamento retroativo membros do serviço militar ativo e da reserva que foram dispensados durante o governo de seu antecessor, Joe Biden (2021-2025), por se recusarem a tomar vacinas contra a doença.
*Com informações da Agência EFE
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