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Tribunal em Haia manda Putin parar a guerra ‘imediatamente’

Tribunal Internacional de Justiça analisou um pedido apresentado à Corte pela Ucrânia

Henrique Gimenes - 16/03/2022 16h39 | atualizado em 16/03/2022 16h40

Presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: EFE/Michael Klimentyev-Sputnik Kremlin

O Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, determinou ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que pare “imediatamente” os ataques à Ucrânia. A decisão consta em um documento preliminar da Corte divulgado nesta nesta quarta-feira (16).

No total, foram 13 votos contra dois para que a Rússia pare com os ataques.

No texto, os juízes mostraram receio com os prejuízos que a guerra irá gerar, mas afirmaram que ainda faltam elementos para uma condenação final contra a Rússia. A resposta foi feito a uma denúncia da Ucrânia, que pediu que o governo russo fosse condenado por “manipular a noção de genocídio para justificar a agressão”.

O documento, no entanto, aponta que “na atual fase do processo, só é possível observar que o tribunal não está em posse de provas que comprovam a alegação da Federação Russa de que o genocídio foi cometido em território ucraniano”.

A decisão pode ser vista aqui.

O ataque russo à Ucrânia ocorreu na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o objetivo era “proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos”, e, para isso, ele buscaria “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

 

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