Marcos Melo - 03/04/2023 21h17 | atualizado em 04/04/2023 11h35

O secretário de Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, foi agredido com socos e pedradas ao passar por um protesto na capital argentina, nesta segunda-feira (3), em razão do assassinato de um motorista de ônibus. Berni estava na companhia do secretário dos Transportes de Buenos Aires e de um integrante da polícia local.

O episódio começou quando populares deram início a uma discussão com xingamentos, que em seguida descambou para a agressão física. Berni ficou encurralado contra a parede por mais de 30 minutos, protegido por agentes que formavam um cordão policial.

De acordo com o jornal La Nacion, o secretário teve um corte no rosto e teve de deixar o local. Após o ocorrido, ele recebeu um diagnóstico de fratura craniana.

– A situação estava sendo resolvida, então a infantaria avançou quando eu pedi para não avançar. Esse foi o resultado.(…) A Polícia Municipal cumpriu um protocolo – disse Berni durante entrevista coletiva no hospital.

O protesto foi articulado após o motorista de ônibus Daniel Barrientos, de 65 anos, próximo de sua aposentadoria, ser assassinado em serviço. Outro motorista já havia sido morto em 2018, foi quando manifestantes iniciaram um movimento reivindicando instalação de câmeras de segurança e botões antipânico, além da promessa feita de que novas cabines policiais seriam instaladas.

As câmeras de segurança existem, mas não funcionam, e os agentes não socorrem em tempo hábil o acionamento do botão antipânico, ou nem aparecem.

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