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Pleno.News - 26/02/2025 20h15 | atualizado em 27/02/2025 11h17

Elon Musk e Donald Trump Foto: EFE/EPA/Aaron Schwartz / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou nesta quarta-feira (26) sua primeira reunião de secretários de governo, na qual deu a palavra ao empresário Elon Musk e ressaltou que quem não concordar com seus planos de cortes e supervisão “pode ir embora”.

Trump novamente endossou os esforços do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental, idealizado por Musk) e afirmou que não há resistência entre os membros de seu gabinete de governo por causa das práticas heterodoxas de Musk em relação aos funcionários públicos.

– Alguém está insatisfeito com Elon? Se sim, vamos tirá-lo daqui – brincou Trump diante dos secretários de todos os departamentos que compõem o governo americano.

Musk, que foi o primeiro a falar depois de Trump, recebeu aplausos efusivos de todos os titulares de departamentos.

De acordo com a imprensa americana, alguns membros da equipe de Trump estão começando a ver a presença de Musk e seu trabalho de cortes e demissões como uma inconveniência e interferência, algo que aumentou a tensão dentro do Executivo.

– [Musk] está se sacrificando muito. E ele está recebendo muitos elogios, mas também está sofrendo muitos ataques – declarou Trump.

Musk afirmou que seu trabalho é puramente de “assistência técnica”, e que se o DOGE parar de fazer seu trabalho e os cortes não forem resolvidos, “os EUA irão à falência”.

O empresário disse que seu email para cerca de 3 milhões de funcionários públicos não tem a intenção de ser uma avaliação de desempenho, mas uma verificação de “pulso” ou prova de que esses funcionários realmente existem, algo que Trump repetiu.

– Há indivíduos fictícios que estão recebendo um contracheque ou que têm outros empregos e, portanto, esses milhões [de funcionários] que não responderam estão em risco. Talvez nós os expulsemos – reiterou.

De acordo com Musk, cerca de metade de todos os funcionários federais responderam ao email.

Musk assegurou que faz o que o presidente lhe ordena e rejeitou que haja oposição às suas iniciativas dentro do governo, além de considerar que o atual gabinete de governo é o mais talentoso e o melhor “de toda a história”.

*Com informações EFE

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