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Na Argentina, conservador quer tirar esquerda da Presidência

Horacio Rodríguez Larreta é uma das principais figuras da oposição no país

Pleno.News - 03/03/2023 10h26 | atualizado em 03/03/2023 12h45

Horacio Larreta Foto: EFE/Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, uma das principais figuras da oposição da Argentina, lançou, em fevereiro, sua intenção de concorrer à presidência do país. As eleições serão disputadas em outubro.

– Quero ser presidente para que juntos acabemos com o ódio e transformemos nosso país para sempre – escreveu o político, em suas redes sociais.

No post, ele publicou um vídeo de dois minutos e meio para explicar suas motivações.

– Muitos me perguntam se eu sonho em chegar a ser presidente. Seria uma honra, é claro, mas não é um lugar ao qual se chega. A presidência deve ser o começo do caminho da grande transformação, que não será realizada por um grupo de iluminados ou um líder carismático. Apostamos no carisma há anos e veja como estamos – ironizou.

Larreta, de 57 anos, é integrante do Proposta Republicana (PRO), partido ao qual também pertence o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019). Ele é considerado há muito tempo um dos políticos mais “presidenciáveis” do país.

A Argentina realizará eleições primárias no próximo mês de agosto e nelas cada coalizão poderá apresentar uma ou mais listas de pré-candidatos, embora apenas a lista mais votada em cada coalizão possa competir nos pleitos gerais de outubro.

PREFEITO DESDE 2015
Com 57 anos, nascido em Buenos Aires e economista por profissão, Rodríguez Larreta governa a capital argentina desde 2015.

Em 1993, durante o governo do peronista Carlos Menem (1989-1999), estreou na gestão pública ao ingressar na Subsecretaria de Investimentos do Ministério da Economia. Dois anos depois, foi nomeado gerente-geral da Administração Nacional de Seguridade Social e, em 1998, passou a atuar como subsecretário de Políticas Sociais.

Em 2000, durante o governo de Fernando de La Rúa (1999-2001), foi nomeado interventor do Programa de Assistência Médica Integral (Pami, serviço médico público para aposentados) e, um ano depois, passou a presidir o Instituto de Previsão Social da província de Buenos Aires.

No final de 2001, foi nomeado titular da Direção Geral de Impostos (o equivalente à Receita Federal da Argentina) e, após a grave crise econômica, política e social que abalou o país, se jogou na política partidária pelas mãos de Macri, com quem em 2005 fundou o PRO.

Rodríguez Larreta faz parte da Coligação Juntos pela Mudança, a principal frente de oposição da Argentina, pela qual também devem se apresentar outros pré-candidatos presidenciais.

Macri ainda não descartou uma candidatura, enquanto a presidente do PRO, Patricia Bullrich, já confirmou suas aspirações. A ex-governadora de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, também aparece como possível candidata.

Em outra das forças da frente, a Coalizão Cívica, sua líder Elisa Carrió confirmou que deseja concorrer à presidência, enquanto na centenária União Cívica Radical, também parte da Juntos pela Mudança, há mais do que um potencial candidato.

*EFE

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